Nessa época, a moda já estava livre dos espartilhos do século XIX. Na maquiagem, a tendência era o batom, boquinhas pequenas, no formato de coração bem vermelhas. A maquiagem era forte nos olhos, nas bochechas ruge em pasta, passou-se a depilar as sobrancelhas e o risco era pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca.

O uso da maquiagem foi muito especial nesse período, foi uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands.

 

A história da maquiagem começa no antigo Egito, onde os faraós pintavam os olhos para que evitasse que as pessoas olhassem-no diretamente, era um símbolo político de respeito. Mais ou menos na mesma época, Cleópatra já usava pó khol nas pálpebras, assim como tomava banho de leite e usava argila no rosto. Passando para Roma, as mulheres usavam máscaras de farinha, miolo de pão e leite durante a noite sobre o rosto para melhorar a pele. Essa prática durou pouco, pois por indignação masculina, foi decretada como bruxaria o uso de produtos “naturais” pelo parlamento inglês no século XVIII. No entanto, apesar da proibição do parlamento, o “batom” ou algo semelhante a ele passou a ser bastante usado e virou moda no século XVII.

Já no século XX, por volta da década de 20, os cinemas utilizam muito a maquiagem em suas produções, já que os recursos eram precários, sendo esta a principal forma de modificação da aparência dos personagens. A partir de então, a maquiagem passa a ser de uso geral. A revolução na história do batom se deu em Paris. Marilyn Monroe surge exibindo lábios vermelhos, retratando a feminilidade.

Com a Segunda Guerra Mundial, as fábricas de cosméticos dão uma estacionada, pois toda a energia se concentrava para produção de armas, voltando-se então no século XVIII em que as mulheres mesmo preparavam seus produtos. Com o fim da guerra nos anos 50, a maquiagem volta com tudo, com o estilo fake – pele pálida, lábios realçados e olhar delineado. Os anos 60 é o auge, já que atinge por completo os jovens, fazendo com que a indústria se aprimorasse mais nas embalagens e estojos. Os anos 70, marcados pelo Disco, trazem a variedade de cores. Nos anos 80, os pigmentos evoluíram, assim como o conceito de protetor solar e preocupação com o envelhecimento da pele.

A partir de então até os dias de hoje, a indústria de cosméticos vem se aperfeiçoando cada vez mais, assim como essa evolução acabou acarretando-se a outras preocupações como com o meio ambiente, a não poluição, etc.

Fonte: Portal São Francisco, UOL Educação.